Deus Encarnado, o Fim do Medo – Sermão N° 727

Pregado na manhã de Domingo,

23 de Dezembro de 1866, por

C.H.SPURGEON

no Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres

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“E o anjo lhes disse: Não temais” Lucas 2:10 (ACF)

Quando o anjo do Senhor apareceu aos pastores, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles, eles ficaram aterrorizados. Chegou ao ponto em que os homens tiveram tanto medo de seu Deus, que quando o SENHOR enviou Seus pacíficos mensageiros com boas novas de grande alegria, os homens ficaram cheios de pavor como se fosse o anjo da morte que tivesse aparecido com a espada erguida diante deles. O silêncio da noite e a sua sombria escuridão não causaram temor no coração dos pastores, mas o alegre arauto dos céus, revestido das delicadas vestes das glórias da graça, fizeram eles temerem. De modo algum podemos condenar os pastores por esse motivo, embora eles fossem particularmente tímidos ou ignorantes, eles estavam apenas agindo como qualquer outra pessoa daquela época teria feito nas mesmas circunstâncias.

Não foi porque eram pastores simples que ficaram atemorizados de tão maravilhados, pois é provável que até os profetas bem instruídos teriam demonstrado o mesmo sentimento. Porque há muitos casos registrados nas Escrituras em que as autoridades de seu tempo tremeram e sentiram pavor das noites longas quando as manifestações sobrenaturais de Deus lhes eram concedidas.

Na verdade, um temor servil a Deus era tão comum que surgiu uma tradição dele, que foi universalmente recebida como nada mais e nada menos que seguinte verdade: geralmente acreditava-se que toda manifestação sobrenatural deveria ser considerada um símbolo de morte rápida. “Certamente pereceremos porque vimos a Deus.”(Juízes 13:22) não foi apenas a conclusão de Manoá, mas sim, da maioria dos homens de sua época. Na verdade, poucas pessoas eram aquelas mentes bem-aventuradas que, como a esposa de Manoá, podiam pensar de um ponto de vista mais positivo: “Se o Senhor tivesse a intenção de nos destruir, Ele não nos teria mostrado coisas como essas.” (Juízes 13:23).

Tornou-se a firme convicção estabelecida de todos os homens, sejam letrados ou ignorantes, bons ou maus, que uma manifestação de Deus não era tanto para se celebrar, pelo contrário, era para ser temida. Da mesma forma que disse Jacó: “Quão terrível é este lugar! Não é outro senão a casa de Deus” (Gênesis 28:17). Sem dúvida o espírito que originou essa tradição foi incentivado pela dispensação legal, a qual é mais adequada para servos medrosos do que filhos amados. Era o espirito da escrava, que gerou em escravidão. Como na solene noite em que foi ordenada a prática da maior ordenança numa noite de tremor, a morte estava presente na morte do cordeiro. (conf. Êxodo 12).  O sangue estava espalhado pelos umbrais das casas, não havia fogo para assar o cordeiro, e todos os sinais do julgamento estavam lá para marcar a mente com temor. Foi na terrível meia-noite que solenemente se reuniram a família, com porta fechada, e os próprios convidados numa atitude ansiosa e aterrorizados, pois os seus corações podiam ouvir o som das asas do anjo da morte ao passar pela casa.

Mais adiante na história, quando Israel chegou no deserto, e a Lei foi proclamada, porventura não lemos que o povo ficou afastado? E que limites foram estabelecidos ao redor do monte? E se caso um animal tocasse o monte seria apedrejado ou abatido por um dardo? (conf. Êxodo 19:12-13).  Foi um dia de medo e tremor quando Deus falou com eles do meio do fogo. Não foi com os acordes suaves da harpa, do hinário ou do saltério que a lei do Senhor chegou aos ouvidos de Seu povo. Não foi pelo voo suave dos anjos que a mensagem veio, nem por algum dia ensolarado e calmo, dado por Deus, que a mente foi cativada. Pelo contrário, foi através de som de trombeta e trovões, no meio dos resplandecentes relâmpagos, e com Sinai totalmente fumegando que a lei foi dada. A declaração da lei era clara: “Não se aproximem daqui a noite!”. O espírito do Sinai é medo e tremor.

As cerimônias da lei eram mais para inspirar temor do que gerar confiança.  O levita no templo viu derramamento de sangue desde o primeiro dia do ano até o final do ano. A manhã nascia com o derramamento de sangue do cordeiro, e as sombras da tarde não poderiam se pôr sem que o sangue fosse novamente derramado sobre o altar. Deus estava no meio do arraial, todavia a coluna de nuvem e de fogo era Seu cômodo inacessível. O emblema de Sua glória estava oculto atrás da cortina de linho fino azul e escarlate torcido, atrás da qual apenas um pé poderia passar, e isso apenas uma vez por ano (conf. Levítico 16). Homens falavam do Deus de Israel com respiração pausada, em voz baixa e num tom solene. Eles não aprenderam a falar: “Pai Nosso que estás nos céus”.

Eles não receberam o Espírito de adoração e não estavam capacitados a dizer ‘Abba’, Pai. Eles sofriam sob o espírito da escravidão, o que os deixava com muito medo quando o Senhor manifestava Sua presença entre eles por meio de qualquer derramamento imprevisto de Sua glória. Por trás de todo esse temor servil estava o pecado.

Nunca encontramos Adão com medo de Deus, nem temendo qualquer manifestação da Dele enquanto ele estava no paraíso como uma criatura obediente, mas assim que ele tocou no fruto proibido, percebeu que estava nu e se escondeu (Genesis 3:7). Ao ouvir a voz do Senhor Deus caminhando no jardim no final do dia, Adão ficou apavorado e escondeu-se da presença do Senhor entre as árvores do jardim. O pecado torna todos nós miseráveis covardes. Veja, o homem que antes conseguia manter um diálogo agradável com seu Criador agora se esconde no jardim como um malfeitor consciente de sua culpa e que teme enfrentar os oficiais da justiça.

Amados, para remover este terrível pesadelo no medo servil do seio da humanidade, onde sua horrível influência reprime todas as aspirações mais nobres da alma, nosso Senhor Jesus Cristo veio em carne. Esta é uma das obras do diabo que Ele se manifestou para destruir. Os anjos vieram anunciar as boas novas do advento do Deus encarnado, e a primeira nota de sua canção foi uma antecipação da feliz consequência de Sua vinda a todos aqueles que O receberiam.  O anjo declarou: “Não temais”, como se os tempos de medo tivessem findados e os dias de esperança e jubilo tivessem chegado. “Não temais”. Essas palavras não foram dirigidas apenas àqueles pastores trêmulos, mas também foram dirigidas a você e a mim, sim, e a todas as nações as quais as boas novas chegariam. Deixe Deus não ser mais um objeto do seu temor servil! Não fiquem mais distante Dele. A Palavra se fez carne. Deus desceu seu tabernáculo entre os homens para que não haja barreira de fogo nem um abismo escancarado entre Deus e o homem.

Desejo abordar este assunto esta manhã, e que Deus me ajude. Tenho consciência da riqueza do assunto e estou muito ciente de que não posso fazer jus. Eu sinceramente pediria a Deus, o Espírito Santo, que fizesse você beber do cálice dourado da encarnação de Cristo os goles que eu tenho desfrutado em minhas meditações pessoais. Dificilmente posso desejar maior alegria para meus amigos mais queridos. Para o medo não há antídoto mais excelente do que o tema daquela canção da meia-noite, os primeiros e melhores corais natalinos, que desde a primeira estrofe até a última nota ressoa a doce mensagem, que começa com “não temais”:

 

“É o meu mais doce conforto, Senhor,

E sempre será,

Meditar sobre a graciosa verdade

Da Tua Humanidade.

 

Ah, alegria! Habitando em carne,

Sobre um trono resplandecente,

Nascido de uma mãe humana,

E em perfeita Divindade brilhante!

 

“Embora os fundamentos da terra sejam abalados,

Até suas profundezas;

Embora todo o universo, tremulo,

Seja varrido para a destruição;

 

Para sempre Deus, para sempre homem,

Meu Jesus permanecerá;

E fixada Nele está, minha esperança permanece

Eternamente segura.”[1]

Queridos amigos, primeiro chamarei a atenção de vocês com algumas observações sobre o temor de que já contei. Assim, em segundo lugar, despertarei sua sincera atenção para o remédio que os anjos vieram proclamar. E então, em terceiro lugar, conforme tivermos tempo, nos esforçaremos para fazer uma aplicação deste remédio sob várias circunstâncias. Continue lendo

Um Feliz Natal – Sermão N° 352

Pregado na manhã de Domingo,

23 de dezembro de 1860, pelo

REV. C.H.SPURGEON,

No Exeter Hall, Strand

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“E foram seus filhos e festejaram em suas casas, cada um no seu dia; e mandaram chamar suas três irmãs para comerem e beberem com eles. E sucedeu que, passados ​​os dias da sua festa, Jó os enviou e os santificou; e levantou-se de madrugada, e ofereceu holocaustos, segundo o número de todos eles; porque Jó disse: Pode ser que meus filhos pecaram e amaldiçoaram a Deus em seus corações. Assim fez Jó continuamente. Jó 1:4-5

 

Jó era um homem extremamente feliz antes de sua grande provação. Ele foi tão abençoado com o fruto de seu corpo como no seu cesto e na sua provisão. Nosso texto nos dá uma imagem muito agradável da família de Jó. Ele era um homem feliz por ter tido tantos filhos confortavelmente acomodados na vida; notem que todos eles tinham casas, e eles haviam deixado seu telhado; todos eles haviam se estabelecido e prosperado tanto no mundo que não havia nenhum deles que não tivesse bens suficientes para entreter todos os demais. De modo que parecia que a prosperidade de Jó em seus negócios havia acompanhado seus filhos nos diferentes lugares onde se estabeleceram. Para aumentar seu conforto, eles eram uma família indivisa: não como a casa de Abraão, onde havia um Esaú e um Jacó que procurava suplantá-lo; nem como a casa de Jacó, onde havia José, porém todos os demais irmãos tinham inveja e ciúme dele. Os descendentes de Jó eram uma grande tribo; mas eles estavam todos unidos e entrelaçados em laços de perfeita felicidade; além disso parecem ter tido um grande desejo de preservar a sua unidade como família. Talvez Jó e sua família fossem os únicos que temiam a Deus na vizinhança, e desejavam, portanto, manter-se unidos como um pequeno rebanho de ovelhas no meio de lobos, como um aglomerado de estrelas no meio da escuridão espessa; e que constelação brilhante eles eram, todos brilhando e proclamando a verdade de Deus!

Digo que era o desejo deles não apenas desfrutar do prazer e da paz, mas também mantê-los; pois penso que essas reuniões anuais em casas diferentes tinham a intenção de uni-los, de modo que, se surgisse alguma pequena discórdia, assim que se encontrassem na casa do próximo irmão, tudo poderia ser resolvido, e tudo poderia continuar novamente, ombro a ombro e pé a pé, como uma falange de soldados de Deus. Acho que Jó deve ter sido um homem muito feliz. Não sei se ele sempre ia às festas deles; talvez a sobriedade da idade o tenha desqualificado um pouco para participar de suas alegrias juvenis; mas tenho certeza de que ele elogiou o banquete deles. Tenho certeza de que ele não os condenou. Se ele o tivesse condenado, ele nunca teria oferecido sacrifício a Deus para que não pecassem, mas ele lhes teria dito imediatamente que era uma coisa pecaminosa e que ele não poderia tolerar isso. Acho que vejo o grupo feliz, tão feliz e santo que certamente se Davi estivesse lá, ele teria dito: “Eis, quão bom e quão agradável é para os irmãos habitarem juntos em união!” [Salmo 133:1 KJV1611]. Mas Jó era um homem piedoso, e tão piedoso que, ao contrário de Eli, ele criou sua família no temor de Deus, e não apenas foi rápido em observar qualquer pecado conhecido, mas também foi extremamente zeloso de seus filhos, para que secreta e inadvertidamente em seus corações, enquanto estavam em suas mesas lotadas, poderiam ter dito ou pensado qualquer coisa que pudesse ser considerado uma blasfêmia contra Deus. Ele, portanto, assim que a festa terminou, Jó reuniu-os todos e então, como pregador, contou-lhes o perigo a que estavam expostos, e como sacerdote (pois todo patriarca antes da lei era sacerdote) ele ofereceu holocaustos para que nenhum pecado permanecesse sobre seus filhos e filhas.

Assim diz o texto, e oro para que agora tenhamos graça para ouvi-lo; e que o que ouviremos agora permaneça conosco durante a próxima semana, quando alguns de vocês se reunirão em suas próprias casas! Que Deus conceda que nossos pais, ou nós mesmos, se formos pais, possamos ser como Jó, e quando a festa terminar, que venha o sacrifício e a oração, para que não tenhamos pecado e blasfemado contra Deus em nossos corações!

Dividirei meu sermão assim. Primeiro, o texto, e isso é festivo: então tocaremos um sino alegre. Em segundo lugar, o que está no texto, e isso é instrutivo: assim tocaremos o sino do sermão. E, em terceiro lugar, o que segue o texto, e que é aflitivo: assim tocaremos o sino do funeral. Continue lendo

Um Banquete Celestial para o Natal – Sermão N° 846

Pregado na manhã de Domingo,

20 de Dezembro de 1868

Por Charles Haddon Spurgeon

no Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.

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 “E o Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos um farto banquete com animais gordos, uma festa com vinhos envelhecidos, carnes com tutanos gordos e com vinhos velhos, bem purificados e com borras.” Isaías 25:6

Estamos quase chegando à grande época de festividades do ano. No dia de Natal encontraremos todos da Inglaterra divertindo-se com todo jubilo que puderem sentir. Como servos do Senhor, vocês possuem a maior parte da alegria na pessoa Daquele que nasceu em Belém, assim, convido-os a melhor de todas as ceias de Natal, convido-os ao prato mais nobre que nos faz suspirar na mesa: o pão do céu, o alimento para seu espírito. Eis quão ricas e abundantes são as provisões que Deus providenciou para a grande celebração, a qual Ele deseja que Seus servos se recordem, não apenas agora, mas sim, por todos os dias de suas vidas!

O Senhor, no versículo que temos diante de nós, teve o prazer de descrever as disposições do Evangelho de Jesus Cristo. Apesar de outras interpretações já terem sido sugeridas para este verso, elas são todas monótonas e obsoletas, e totalmente cheias de expressões pobres relacionadas ao que está diante de nós. Quando contemplamos a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, cuja carne é a verdadeira comida e cujo sangue é verdadeira bebida – quando O vemos oferecido no monte determinado, logo, descobrimos uma plenitude de significado nestas benditas palavras de santa hospitalidade: “O Senhor preparará uma festa com animais gordos, carnes cheias de tutano”.

Nosso próprio Senhor gostava muito de descrever Seu Evangelho sob a mesma imagem que é aqui empregada. Certa vez, Ele comentou a respeito da boda de um casamento real: “Meus bois e meus novilhos estão abatidos, e tudo está preparado.” (Mateus 22:4). E não parecia que Ele podia sequer completar a beleza da parábola do filho pródigo sem matar o bezerro gordo e sem terminar com um banquete, com música e dança. Assim como uma festividade na terra é aguardada e estimada como um oásis em meio ao deserto do tempo, o Evangelho de Jesus Cristo é para a alma que foi docemente libertada de sua escravidão e angustia, provando de gozo e alegria. Sobre este assunto pretendemos falar esta manhã, e ansiamos sermos socorridos pelo grande Anfitrião da celebração.

Nosso primeiro tópico será a festa. O segundo será a respeito do salão do banquete – “neste monte”. O terceiro será o Anfitrião – “O Senhor fará uma festa”. E no quarto tópico veremos sobre os convidados – “Ele fará isso para todas as pessoas”.

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Uma Pergunta de Natal – Sermão N° 291

Nº 291

Sermão pregado na manhã de domingo,
25 de dezembro de 1859

por Charles Haddon Spurgeon

Exeter Hall, Strand, Londres.

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Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado.”  (Isaías 9:6)

Em outras ocasiões expliquei a parte principal deste versículo: “e o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte.” Se Deus me permitir, em alguma ocasião futura, espero pregar sobre os outros títulos, “Pai eterno, Príncipe da paz.” Mas esta manhã, a porção em que poremos nossa atenção é esta: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu.” A frase é dupla, porém, não contém nenhuma tautologia. O leitor cuidadoso logo descobrirá uma distinção; é uma distinção que mostra uma diferença. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu.”

Como Jesus Cristo foi um menino em Sua natureza humana, nasceu gerado pelo Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria. Nasceu como sendo verdadeiramente um menino, como qualquer outro homem que tenha vivido sobre a face da terra. Então, Ele é em Sua humanidade um menino nascido. Mas como Jesus Cristo é o Filho de Deus, não é nascido, mas dado, gerado por Seu Pai desde antes de todos os mundos, gerado, não criado, da mesma natureza que o Pai. A doutrina da eterna condição de Filho de Deus deve ser recebida como uma verdade indubitável da nossa santa religião. Porém, quanto a dar uma explicação para isso, nenhum homem deveria se aventurar a fazê-lo, pois permanece em meio às coisas profundas de Deus: na verdade é um desses solenes mistérios que os anjos não se atrevem examinar nem desejam esquadrinhar. Um mistério que não devemos tentar examinar a fundo, pois está totalmente fora do entendimento de qualquer ser finito. É o mesmo que um mosquito tentar beber o oceano, uma criatura finita tentar compreender o Deus Eterno. Um Deus que pudéssemos compreender não seria Deus. Se nós pudéssemos agarrá-Lo, não poderia ser infinito: se pudéssemos entendê-Lo, então, não seria divino. Portanto, eu digo que Jesus Cristo, como um Filho, não nos é nascido, mas dado. Ele é uma dádiva que nos é concedida, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que enviou Seu Filho Unigênito ao mundo.” Ele não nasceu neste mundo como Filho de Deus, mas foi enviado, ou foi dado, de tal forma que vocês podem perceber que a distinção é muito sugestiva e nos transmite verdade em grandes quantidades. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu.” Continue lendo