Falece J.I.Packer (1926-2020)

Faleceu hoje, aos 93 anos, o pastor anglicano e professor de teologia, James Innell Packer , mais conhecido como J.I.Packer (1926 – 2020). Ele foi um gigante da fé, da Teologia Reformada e da igreja cristã.

Suas décadas de serviço, ensino e dedicação piedosas para a causa do Reino de Cristo são um legado que será sentido por muitas gerações.

Esse desenho é uma homenagem em louvor ao Senhor pelo reverendo e teólogo anglicano reformado. Uma benção de Deus para Sua igreja pela qual damos graças. Seu livro “O Conhecimento de Deus” foi essencial para nossa caminhada espiritual e me apresentou a outros gigantes do passado, como J.C.Ryle.

Finalmente Ryle, Martin Lloyd-Jones, John Stott e Packer adoram juntos ao Senhor Jesus na glória :

Armando Marcos 

Projeto Spurgeon – 11 anos

Hoje é um dia especial para mim, pois faz 11 anos que criei o Projeto Spurgeon – Proclamando a Cristo Crucificado. Na época, era apenas um blog chamado inicialmente de “Projeto Charles Spurgeon” que eu usava para postar algumas traduções próprias de sermões e textos do Spurgeon que eu lia constantemente em espanhol do site do meu amigo mexicano Allan Roman, hoje já falecido. 11 anos depois, hoje esse Projeto é um dos maiores sites da internet em português sobre a vida e obra de Charles Haddon Spurgeon. Creio que por ele o Senhor abençoou muitos, alem de mim mesmo.
 
Certamente nesses 11 anos o interesse sobre o Spurgeon cresceu absurdamente. Depois dessa iniciativa, muitos outros sites, livros e obras de textos e sermões de Spurgeon surgiram no Brasil, e acredito que nosso Projeto teve um papel nesse aumento de interesse que só o Senhor pode mensurar.
 
Depois de vários altos e baixos, hoje estamos trabalhando para que esse Projeto seja um referencial sobre a vida e obra do chamado príncipe dos pregadores, e estamos repostando vários sermões e livros, bem como trabalhando para uma futura biografia. Orem por esse trabalho 🙂
 
Soli Deo Gloria
 
Armando Marcos – editor e criador de Projeto Spurgeon e Projeto Castelo Forte

Soberania e Salvação – Sermão n° 60

Soberania e Salvaçãonº 60

Um sermão pregado na manhã do Domingo, 6 de Janeiro, 1856

por Charles Haddon Spurgeon

Na Capela de New Park Street, Southwark, Londres.

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“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra, porque eu sou Deus, e não há outro.” Isaías 45:22.

Há seis anos atrás, quase nesta mesma hora do dia, me encontrava “em fel de amargura e em laços de iniquidade.” Contudo, pela graça divina, já tinha sido conduzido a sentir a amargura dessa servidão, e a clamar em razão da maldade dessa escravidão. Buscando o descanso sem encontrá-lo, entrei na casa de Deus e me sentei ali, temendo que, se levantasse o olhar, poderia ser cortado e consumido completamente por Sua severa ira. O ministro subiu ao púlpito e, da mesma forma como acabo de fazer, leu este texto: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra, porque eu sou Deus, e não há outro.” Eu olhei no mesmo instante e a graça da fé me foi outorgada ali; e agora creio que posso afirmar verdadeiramente:

“Desde que pela fé vi a torrente,
Que é alimentada por Suas feridas sangrentas,
O amor redentor foi meu tema,
E assim será até que morra.”

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Saiba mais sobre C.H.Spurgeon

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Biografia “Vida e Obra de J.C.Ryle” , de Armando Marcos

Confiram o lançamento do livro “Vida e Obra de J.C.Ryle”, escrito por Armando Marcos, editor de Projeto Spurgeon e Projeto Castelo Forte. Com 150 páginas, 86 ilustrações e 187 notas de rodapé, trata-se da primeira biografia em português sobre o  primeiro Bispo da diocese anglicana de Liverpool. Prefacio do bispo anglicano Josep Rossello.

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Todo o Evangelho em um Único Versículo – Sermão N° 2300

Capa Uma Visita a Belém SpurgeonN° 2300

Sermão pregado no Domingo

Por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington

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“Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” — 1 Timóteo 1:15 (ACF)

Ontem, enquanto conversava com um colega de ministério que tinha sido pastor nos Estados Unidos, lhe perguntei por que estava tão ansioso para regressar a esse país, apesar do clima tê-lo tratado tão mal. Sua resposta foi: “Amo as pessoas para as quais prego.” Eu voltei a perguntar: “Que tipo de pessoas é”? “E ele me respondeu: “São pessoas que se reúnem ansiosas para receber o bem”. Não estão preocupadas em descobrir minhas falhas, mas buscam obter o maior bem do Evangelho que prego.” Então eu lhe disse: “Vale a pena atravessar o oceano para ir ao encontro de uma congregação que conta com esse tipo de pessoas.”

Vocês sabem, meus amigos, que a algumas pessoas acontece o que ocorreu a um amigo com quem eu conversava há alguns dias. Deus tinha abençoado sua Palavra na alma deste amigo, de maneira que ele tinha sido convertido; ele vinha me escutando há algum tempo, por isso lhe perguntei: “A que atribuis o fato de que estiveste aqui escutando-me durante todos os anos passados sem encontrar o Salvador?” “Oh, senhor!” disse-me ele, “temo que foi devido a que eu vinha escutar a VOCÊ, e tendo escutado-lhe, me dava por satisfeito. Mas quando Deus me ensinou a vir aqui para buscar a CRISTO, e ansiar pela vida eterna, então obtive a bênção.”

Portanto, os que leem essa mensagem, e em especial, aqueles que ainda não são salvos, tratem de fazê-lo desta maneira: não se importando com a forma como prego; eu mesmo não dou muita importância a isso, e vocês deveriam se importar muito menos; e tratem de concentrar-se no bem que podem obter desta mensagem. Gostaria que cada um dos meus leitores se perguntasse: “Há alguma bênção de salvação para minha alma no que o pregador escreveu?”

Agora vejam, nosso versículo contém um resumo do Evangelho, portanto posso afirmar que contém o Evangelho completo. Quando vocês recebem notas resumidas de um sermão ou de uma conferência, muitas vezes não podem perceber a alma e a essência deles; mas aqui vocês recebem toda a condensação possível, como se as grandes verdades do Evangelho tivessem sido comprimidas por meio de uma prensa hidráulica sem perder nem uma só de suas partículas. É uma dessas “pequenas Bíblias”, às quais Lutero costumava referir-se; o Evangelho em um único versículo, a essência de toda a Bíblia se encontra aqui: “Fiel és esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”

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Cristo e Eu – Sermão N° 781

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N° 781

Sermão pregado na manhã de Domingo, 17 de Novembro de 1867
Por Charles Haddon Spurgeon
No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.

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“Com Cristo estou juntamente crucificado, e já não vivo eu, mas vive Cristo em mim; e o que agora vivo na carne, vivo na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”. Gálatas 2:20.

Nas grandes cadeias de montanhas, há elevados picos que tocam as nuvens, mas, por outro lado, há, aqui e ali, partes mais baixas da cordilheira que podem ser trafegadas pelos viajantes e que se convertem em estradas nacionais que propiciam o intercâmbio comercial entre as diversas terras. Meu texto se ergue ante minha contemplação como uma majestosa cadeia de montanhas, como uma verdadeira Cordilheira dos Andes por sua altura. Esta manhã não vou tentar escalar os cumes de sua magnificência; não temos o tempo e tememos que não tenhamos a habilidade para uma obra dessa natureza, mas, até onde minha capacidade permitir, irei guiá-los através de uma ou duas verdades práticas que poderiam ser úteis para nós esta manhã e poderiam nos introduzir aos ensolarados campos da contemplação.

I. Mãos à obra agora. Peço que observem com muito cuidado, em primeiro lugar, A PERSONALIDADE DA RELIGIÃO CRISTÃ tal como é exibida no texto que vamos analisar.

Quantos pronomes pessoais da primeira pessoa há neste versículo? Acaso não são oito? Há uma copiosa presença de “eus” e “meus”. O texto não contém nenhum plural; não menciona ninguém mais, nem uma terceira pessoa situada longe, mas que o apóstolo trata acerca de si mesmo, de sua própria vida interior, de sua própria morte espiritual, do amor de Cristo por ele e do grande sacrifício que Cristo realizou por ele. “O qual me amou e se entregou por mim”. Isso é introdutivo, pois um sinal distintivo da religião cristã é que faz ressaltar a individualidade da pessoa. Não nos faz egoístas, pelo contrário, cura- nos desse mal, mas com tudo isso, manifesta em nós uma identidade mediante a qual nos tornamos conscientes, de maneira eminente, de nossa individualidade pessoal. Nos céus noturnos se tinha observado há muito tempo brilhantes massas de luz; os astrônomos as chamaram de “nebulosas”; supunham que eram depósitos de matéria caótica disforme, até que o telescópio de Herschell as identificou como distintas estrelas. O que fez o telescópio com as estrelas, a religião de Cristo faz com os homens, quando a recebem em seus corações. Os homens se consideram como fundidos com a raça, ou submersos na comunidade, ou absorvidos pela humanidade universal; têm uma ideia muito confusa acerca de suas obrigações independentes para com Deus e de suas relações pessoais para com seu governo, mas o Evangelho, como telescópio, isola o homem frente a si mesmo, faz com que se veja como uma existência separada, e o obriga a meditar sobre seu próprio pecado, sobre sua própria salvação e sua própria condenação pessoal, a menos que seja salvo pela graça. No caminho espaçoso há tantos viajantes, que se vocês lançarem um olhar sobre ele como voo de pássaro, parecerá estar cheio de uma vasta multidão de homens que avança em desordem; mas no caminho estreito que conduz à vida eterna, cada viajante é único; atrai sua atenção; é um homem devidamente identificado. Tendo que ir contra a corrente geral dos tempos, o crente é um indivíduo sobre o qual se pousam olhos observantes. É um indivíduo distinto tanto para ele mesmo quanto para o resto dos de sua classe.

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A Perseverança Final dos Santos – Sermão N°1361

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Sermão pregado na Manhã de Domingo 24 de Junho de 1877

por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.

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“O justo seguirá o seu caminho firmemente” – Jó 17: 9

 

O homem que é justo diante Deus tem um caminho próprio. Não é o caminho da carne, nem tampouco é o caminho do mundo; é um caminho que o mandato divino lhe designou, e é onde ele caminha pela fé. É a estrada do Rei da santidade, e o ímpio não transitará por ela: somente os que são resgatados pelo Senhor caminharão por esta estrada, e estes descobrirão que é uma trilha de separação do mundo.

Uma vez que entrou no caminho da vida, o peregrino deve perseverar nele ou perecer, pois assim disse o Senhor: “E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”. A perseverança no caminho da fé e da santidade é uma necessidade do cristão, pois somente “o que perseverar até o fim, este será salvo”. Seria em vão brotar rapidamente como a semente que é lançada sobre a rocha, mas logo secar quando o sol está a pino; isso somente demonstraria que uma planta assim não tem raiz, mas “se enchem de seivas as árvores de Jeová” e permanecem e continuam e dão fruto, mesmo em sua velhice, para demonstrar que o Senhor é reto.

Há uma grande diferença entre o cristianismo nominal e o cristianismo real, e isto se pode geralmente comprovar no fracasso de um e na perseverança do outro. Agora, a declaração do texto é que o homem verdadeiramente justo prosseguirá seu caminho; não retrocederá, não saltará os valados e não se desviará nem para a esquerda e nem para a direita, não descansará ficando sem fazer nada, nem tampouco desmaiará, nem deixará de prosseguir em seu caminho; mas “ele prosseguirá seu caminho”. Frequentemente ser-lhe-á muito difícil fazê-lo, mas ele terá tal resolução, tal poder da graça interna que lhe terá sido outorgada, que ele “prosseguirá seu caminho”, com firme determinação, como se estivesse com algo agarrado pelos dentes e não estivesse disposto a soltar.

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A Morte de Cristo Por Seu Povo – Sermão Nº 2656

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Um Sermão pregado na noite de um Domingo do inverno de 1857,

Por Charles Haddon Spurgeon

Na Capela de New Park Street, Southwark, Londres.

E lido no Domingo, 7 de janeiro de 1900.

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“Ele deu a sua vida por nós”. 1 João 3:16

Crente, eu lhe convido a contemplar essa sublime verdade, assim proclamada para você em simples monossílabas: “ele deu a sua vida por nós”. Não existe nem uma só palavra extensa nessa frase; tudo nela é muito simples, e é simples porque é sublime. A sublimidade no pensamento exige sempre, para sua devida expressão, a simplicidade com as palavras. Os pequenos pensamentos precisam ser expressos com grandes palavras, e os pequenos pregadores precisam de palavras em latim para transmitir suas fracas ideias, mas os grandes pensamentos e seus grandes expositores se contentam com pequenas palavras.

“Ele deu a sua vida por nós”. Nessa frase não existe muito que poderia ser usado para exibir a eloquência de alguém; existe pouco espaço nela para discussão metafísica ou para o pensamento profundo; o texto nos apresenta uma doutrina simples, mas sublime. Então, o que devo fazer com ele? Se eu pregasse a mim mesmo proveitosamente a respeito desse texto, não teria que empregar minha sagacidade para examiná-lo determinadamente, nem usar minha oratória para proclamá-lo; mas somente precisaria render-lhe culto praticando minha adoração. Permitam-me prostrar-me então com todos os meus poderes diante do trono e, como um anjo que completou sua missão e que já não tem que voar para nenhum outro lado para cumprir as ordens de seu Senhor, permitam-me bater as asas da minha contemplação e comparecer perante o trono dessa grandiosa verdade e inclinar-me mansamente para adorar Aquele que era, que é, e que há de vir: o grandioso e glorioso Ser que “deu a sua vida por nós”. Continue lendo

Olhos Abertos – Sermão Nº 1461B

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Sermão pregado

Por Charles Haddon Spurgeon

No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.

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E abriu-lhe Deus os olhos ” Genesis 21:19

Em todo tempo houve uma fonte de água perto de Agar, ainda que ela não a tenha visto. Deus não abriu a terra para fazer que brotassem novas águas, nem mesmo tinha necessidade disso. A fonte já estava lá, mas para todo propósito prático, bem que podia não ter estado onde estava, pois Agar não podia vê-la. A água de seu odre acabou e seu filho estava morrendo de sede, e ela mesma estava a ponto de desfalecer, no entanto, o fresco manancial borbulhava muito perto desse local onde estavam. Era necessário que Agar enxergasse a fonte como era necessário que ela estivesse lá e, portanto, com grande compaixão, o Senhor a conduziu a ver o manancial ou, como o texto expressa, “e abriu-lhe Deus os olhos”.

Isso era pouca coisa comparado com a criação de uma nova fonte, mas nosso Deus realiza coisas bem pequenas bem como coisas muito grandes quando há necessidade delas. O mesmo Deus que divide o Mar Vermelho e faz que o Jordão se detenha, abre os olhos de uma pobre mulher. O mesmo Deus que veio com todos os Seus carros de fogo a Parã e com todos os  Seus santos ao Sinai, e que fez com que o monte fumegasse completamente em Sua presença, é Aquele de quem lemos “e abriu-lhe Deus os olhos”. O infinito Senhor agrada-se em fazer pequenas coisas. Ele enumera as estrelas, mas também conta os cabelos de nossas cabeças. Recordem que o mesmo Deus que modelou a esfera na qual moramos desenha também cada pequena gota de orvalho, e Aquele que faz com que o raio percorra toda a extensão do céu também é o mesmo que dá asas a cada mariposa e guia cada minúsculo peixinho no riacho. Ele preparou um grande peixe para que tragasse Jonas, porém, Ele também preparou um verme para que ferisse a aboboreira. Que condescendente o Senhor é, já que atende cuidadosamente os assuntos menores para Seus filhos, e não só mata o bezerro cevado como também coloca sapatos em seus pés. Algumas vezes coisas que são bem pequenas se convertem em coisas absolutamente necessárias, pois são como dobradiças da história, como eixos nos quais o futuro gira. Frequentemente, o curso inteiro da trajetória de um homem se viu afetado pelo pensamento de um instante. A palavra de uma criança afetou o destino de um império; a expressão ocasional de um orador, assim como os homens falam do azar, elevou alguns povos com uma nova paixão e mudou os tempos e estremeceu os reinos. O Senhor trabalha gloriosamente por meio de agentes, de eventos pequenos e desprezados. Ao abrir os olhos de Agar, Deus assegurou a existência da raça dos ismaelitas, que ainda permanecem até o dia de hoje. Do pequeno provém o grande.

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